quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A INCLUSÃO E A PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA

                                                    “A escola é o começo de tudo. Se ela não alterar seus princípios, adeus sociedade inclusiva!”. ( Cláudia Werneck)





     Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Namo de Mello, “escola de qualidade é aquela na qual todos entram e todos aprendem”.

     A escola inclusiva deve ser a solução para as pessoas com necessidades educativas especiais, uma vez que é a escola a responsável por formar o cidadão “e a ele deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos” (Declaração de Salamanca, 1994). Portanto a proposta pedagógica precisa buscar alternativas que possibilitem preparar estas pessoas para exercer sua cidadania com dignidade, bem como “sua inserção no mercado de trabalho” (art. 2º - LDBEN).
 Inclusão implica mudança, tanto no sistema quanto na escola. Nesta, começa-se pela parte física e continua-se até o currículo, que deve ser reestruturado, adaptado, readaptado (em todos os seus aspectos), transformado: acessível ao portador de necessidades educativas especiais.

     Para isso é preciso que os sistemas de ensino criem estruturas e programas de apoio aos professores na capacitação e remuneração adequada, e também possibilitem às escolas instrumentalização e espaços adequados que possam estimular o aprendizado dos alunos com necessidades educativas especiais.
      A escola, a partir da sua proposta pedagógica, pode efetuar mudanças radicais em toda a sua estrutura educacional. Para que a educação inclusiva seja realmente efetiva e eficaz, o que se propõe é que se cumpram as leis.

INCLUSÃO ESCOLAR


INCLUSÃO ESCOLAR:

A discussão sobre a inclusão  de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas ditas "regulares" vem ganhando maior dimensão nos últimos tempos. O conceito de inclusão vem sendo discutido no país de norte a sul,  sob diferentes perspectivas e enfoques teóricos.
A recomendação para que alunos que apresentam necessidades educacionais especiais sejam matriculados na Rede Regular de Ensino está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. O Brasil é também signatário de várias declarações internacionais que sinalizam a educação inclusiva como o compromisso dos  próximos anos do cenário mundial.
Podemos conceituar inclusão antes de tudo como um processo educacional gradual e interativo. É um movimento que respeita às singularidades de cada ser humano, oferecendo respostas às suas necessidades e particulaidades.
A perpectiva primordial da inclusão é a certeza de que não existem pessoas iguais e são exatamente as diferenças entre os seres humanos, que o caracterizam. O aluno é então, compreendido como um ser único, singular e social, que tem sua história de vida, constituindo-se então um ser histórico diferente. (Parte do artigo de Carla Fernandes Wunder da Silva: "Inclusão Escolar: levantando as dificuldades e encarando os desafios").